Amor a poesia

Escrever é como ar que respiro

Se faltar, perco minha identidade

A cada centímetro escrito e notável,

deixa minha alma substanciosa , irretocável

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Em linhas bordadas suscito meu coração,

Faço do simples a mais elegante comunhão

Ponho a mesa, me enfeito com presteza

Sinto no peso da vida, certa leveza

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Das pedras brutas construo meu castelo

Faço da longitude a plenitude das lapidações

Em caras e bocas salpico minhas inspirações

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Abro as cortinas, converso com minha alma prescrita

Sinto a leveza do tempo no canto dos meus salmos

O amor a poesia é um bálsamo para meu espírito

Reencontrando-me

Hoje é um dia especial...!

Quero falar de amor...

Tocar meus sentidos

Sentir meu calor.

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Há muito tempo não sentia meu cheiro!

Irreconhecível... Nem acredito!

Coração esqueceu sua essência

Perdeu suas referencias

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Esqueci de contar meus anos

Ausentei-me da beleza

Caí no anonimato

Acordei por acaso

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Silencio!

São seis horas da manhã!

Abri minhas janelas

A vida me convidava

E dizia-me... É agora!

Saia sem muita demora.

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Fechei meus olhos

Abri meu coração

Abracei-me com emoção

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Reencontrei-me!

Amei-me intensamente

CANDIDA

Ainda vou roubar seu amor tão adverso

Você resiste-me, sem coragem, desiste.

Eu olho e insisto, persisto e tenho.

Puxo-te e te aperto você foge disperso

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Olha para mim, não sou tão ruim assim!

Deseje-me e afronte sem medo seus pecados

Pegue-me, me anexa e me cubra de abraços.

O seu lado sombrio atropela o seu brio retificado

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Homem viril que me deixa tão fértil e febril !

Venha até aqui, enlace-me como um bem querer.

Ame-me sem medo, sem freios, sem arreios.

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Deita aqui e cante comigo a canção do amor

Abra suas asas e deixe-me deleitar e degustar meu bel prazer

Farei-te viajar até o infinito sem nenhuma prorrogação

Ansiedade

Inspirado na poesia de Cristina Maria (À Psicóloga Marta Biscoli...)

Porque tanta ansiedade ?

Se ela nos compromete

Quando não temos controle

Perdemos o prumo deste jogo

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Porque falar por falar de nossas emoções ?

Se nem todos querem ouvir

Somos mal interpretados

Criticados e exonerados

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Porque somos desacreditados,

quando expomos nossos problemas ?

 Se nos taxam como um eixo sem futuro

Afogamos nossa dor num solo sem prumo

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*Depressão e ansiedade viajam sem abrigo

São Incompreendidas pela falta de condolência.*

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O homem é muito egoísta para entender tal discernimento

Fica a dica...

Poesia é arte

Poesia é uma arte da alma em eficiência

Nascemos enraizados e abençoados

Quando descobrimos este brilhante dom

Jogamos nossas cartas sem modéstias

          Abraçamos a todos em evidencias

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Somos investigadores consistentes

A cada tiro acertamos um alvo

Mechemos com sentimentos alheios

Sem provocações ou segunda intenções

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Quem nos ler irá se identificar

Seja no céu ou no inferno seu bem estar

Dependendo do que quer ouvir naquele momento

Pode alimentar ou sufocar suas entrelinhas

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Sou menina poetisa sem papas na língua

Do meu jeito me identifico

Do meu jeito me espalho

Do meu jeito te atraio a ler-me

Do seu jeito você me aplaude

Do seu jeito você me critica

Aceito... Respeito!

E te abraço!

Não faça isto com nós!

Não tenho tempo para viver seu tempo

Acho demais impor tais regras

Vivo de emoções

Se me tiram o prumo

Jogo-me no anonimato

Minha chave de entrada

Perde a força nesta ignição

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Não faça isto comigo !

Não faça isto com você!

Não faça isto com nós !

A força do amor requer almas fortes

Se fraquejar, finda sua flexibilidade.

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O poço quando seca requer emergência

Os problemas quando tumultuam perfura o amor

As atitudes quando limitadas perde o brilho

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Que acordemos a tempo

Sem perder o brilho da lucidez.

O amor só perdura se houver almas fortes

Só vale a pena quando há conjunção e cumplicidade

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O mundo é fértil!

A cada minuto mil vidas caem sobre terra.

E a cada minuto mil se findam fora do seu tempo

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Não faça isto comigo !

Não faça isto com você!

Não faça isto com nós!

Desenhei-me para você

Desenhei-me para você de forma peculiar

Não hesitei um momento sequer

Queria me dar-te de presente

Mesmo que fosse por alguns momentos

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Moldurei-me neste quadro

Aperfeiçoei minha feição

Proferir meus sentimentos

Sem rotular minha Obsessão

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Endireitei-me ao gritar teu nome

O vento me ouviu sem protelar

Você veio de mansinho aos meus braços

Amou meu corpo, aliviou meu cansaço.

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Deitei-me no teu coração

Explorei-te com paixão

Suscitei-te toda minha sentença

Sem negar-te a minhas querenças

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Desenhei-me para você...

Encontrei-te em meus devaneios

Valeu a pena meus ensaios

Neste feminismo tão Hilario

Vazio...

Sua sombra não mais me contesta

Arrastou-se ao nada consta

Não há mais passo em falso

Nem gravidade neste compasso

Em cima do muro, não há mais mandato.

A festa acabou e o céu já clareou

Terra firme, avante oxalá.

Aleluia imunizou-me!

Praga pestilenta, o fogo queimou.

Fumaça da peste, o mar arrastou.

No quinto dos infernos se afundou

Tudo que te faz mal, certamente morre.

Tempo, senhor dos destinos.

Memória se tem, até o último suspiro.

Tempo do meu tempo

Há tempo para se adicionar, se subtrair.

Quando tudo está a ponto de explodir

Aliviada... Mãos se acenam!

Sobrou-me um vazio, nada mais.

PAGANDO PELOS MEUS ERROS

Perdi o controle quando te humilhei

Disse coisas que não queria dizer e fui mal sucedida

Estou tentando descobrir uma forma razoável

De falar como estava errada e confusa

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Se o deixar partir meu coração vai chorar

Serei arrastada e abatida por mim mesma

Não posso deixar de lutar por este amor

Preciso apressar meus passos antes de te perder

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Não quero ficar sozinha no meu abraço desconsolado

Lutarei para apagar meus erros das promessas e mentiras

E de todas as vezes que você foi renegado

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Não posso perder quem amo de verdade

Errei pelos caprichos de uma mulher imatura e irresponsável

Espero que ainda dê tempo de fazer você me amar outra vez

Selda Kalil

O MUNDO DE HOJE

De quem é a culpa pouco importa

Todos somos culpados deste sono profundo

Ninguém faz nada para sair deste naufrágio

Até os bons samaritanos estão adormecendo.

Enquanto o circo pega fogo neste universo ostentoso

Ficamos como palhaços adormecidos dentro dele.

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Enquanto nada acontece

Os fracos vão virando farelos nas mãos dos poderosos

Os fortes vão sugando até o dia do seu juízo final

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É isso ai.

Fatos são fatos

Realidade que enfraquece a fé dos humanos

Não há mais sentimentos sem segundas intenções

Virou um jogo de quem dá mais leva

Quem não tem morre no meio do caminho

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Os gritos de misericórdia viraram música sem sucesso

São ensacolados e atirados na outra esquina.

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É isso aí...

O vento carrega meus pensamentos

E me inspiro dentro deste mundo sem futuro.

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Ainda bem...

Que existe o outro lado da vida

Só entrará no reino de Deus quem de fato merecer!

Adoráveis homens!

Adoráveis homens!

Para todo e sempre homens.

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*Ser macho* Definição simples

Veio do pó de forma singular

Construiu seu castelo

Emancipou seus direitos

Usou suas ferramentas,

De acordo suas concepções

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Bendito sejam vocês... Símbolo protetor!

Dotados de braços fortes...

Tentando sempre esconder

Suas fragilidades emocionais

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Por trás desta fortaleza

Esconde se um grande tesouro

Que se resume em necessidades

De amar intensamente e ser amado

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Sendo justo ressaltar...

Esta força vidente que se tem...

Em proteger e cuidar deste ser tão frágil * Mulher *

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Ser homem... Definição simples :

Obra iluminada... Criação de Deus!

Uma real descendência

De Adão e Eva

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Homens, nossos queridos homens.

Pais, esposos, filhos, amigos, irmãos.

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Adoráveis Homens!

Para todo e sempre homens.

Medos...

Meus segredos!

Meus mistérios!

Guardei dentro de mim

Estão vazando, quase explodindo.

Grito estridente para alguém ouvir.

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 Rezo em cima das minhas crendices

Vigio meu ego sem muitos caminhos

Fechei um livro que não devia

Enclausurei-o ao nada consta

Não sei se por medo ou covardia

Deitei sobre o tempo, me agredi.

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Sugeri que os escritos se perdessem

Fui jogando, fui lotando.

Se espalhando, derramando.

Suas pontas amareladas encolheram-se

Esquecidas, sem arremates, emudeceram-se.

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Armei um circo

Convidei plateias

Senti os aplausos da espera

Mirei entre as gretas

Sem rastros, me escondi.

Medo presente estava ali

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Meus medos, segredos, mistérios.

Inibiu meu caminhar

Lacrou minha alma

Apossou-se do meu bem estar

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Enfim...

Minha vida explodindo lá fora

E eu aqui...

Tenho medo, não posso ir.

Selda kalil

Remendos não tem conserto 

Um caminho tão difícil

Pesado de se manejar

Segue-se de um jeito errado

Nem remendo pode moldar

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 Nas mãos, certo improviso.

Propus-me consertar um remendo

Enviesei-o para piorar.

Futilmente fui mais longe.

Piorei o que era ainda normal

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Assentei-me para pensar

Piorar eu não posso mais.

Já tem uma metade no chão

A outra preciso salvar.

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Segui para outro caminho

Não tão certo, acredito normal.

Peguei a metade do estrago

Subir alguns degraus

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Talvez ainda dê tempo

De amenizar este temporal

Esperar longas horas incertas

Viver entre o bem e o mal

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Caminhos sinuosos se seguem

Abrace os acertos concessivos

Remendos sem procedências

Deixam-nos em falência

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Enfim...

Não tente abraçar o mundo

Poderá fazer muitos estragos

Remendos não tem conserto

Consertos não se deve remendar

Fica a dica

LENTIDÃO

Tão lentos são os meus dias!

Não direcionam-me como queria

Amortecem-se entre os espinhos

A espera de sábios caminhos

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Pelejo em apressar meus passos

Me atraso neste compasso

Cabeça gira a 360 graus

Atropelo-me sem degraus

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Já tentei aligeirar-me, sem êxito.

Fiz corridas, dei saltos mortais

Sucesso em quedas livres

Com rezas e credos cordiais

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Neste meu desassossego

Lentidão és meu molejo

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Bendito seja meu coração

Devagarzinho e descompassado

Suscita minhas emoções

E deixa-me assim...

Sem direção.

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Ando devagar

Hoje tenho pressa

Já não me espero mais.

Era eu mamãe !!!

Fui chegando devagarinho
No meu leito para deitar
Como um grão pequenininho
No seu útero a germinar

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Mamãe sempre sorridente
Ansiosa a me esperar
Tocava-me de mansinho
Com um brilho no olhar.
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O tempo foi passando
Eu crescendo sem parar
Lá dentro era tão quentinho !
Tão gostoso de deitar.

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No fundo eu já sabia
Que ali não poderia ficar
Quando minha hora chegasse
Eu teria que saltar.
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Meu coração pequenino
Começou a vibrar
A emoção foi tão grande
Que mamãe pôs se a chorar
Eu muito inocente
Não sabia o que pensar
Neste momento
Eu só queria ela abraçar.

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Completou-se nove meses
Meu dia estava chegando
E o mundo lá fora me esperando.
E tudo que eu mais queria...
Era mamãe me encontrar.
Sentir-me em seus braços.
Dormir assim no seu colo
Amamentar-me, saciar.
Minha mãe, minha mãezinha.
Luz da minha vida!
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E ASSIM CHEGUEI...!
Cheguei para ficar
Porque aqui é o meu lugar
Até quando, não sei...
Mas Deus saberá.
AMO VOCÊ MAMÃE!

Amor surreal

Somos um filme a ser contado

Numa surreal história de amor

Que deitará junto aos nossos leitores

De forma mágica e imaginária

Em cada página estaremos tatuados

Não haverá mentiras e nem desdenhas

Juramos a nós mesmo somente a verdade

Somos almas gêmeas com passado e presente escrito

E nada poderá mudar isto.

Buscando arduamente um futuro

Nossa história abre caminhos a um final feliz

E todos irão saber que nós passamos por aqui

Viemos descendentes de outros séculos

Passamos por todas as épocas

Éramos destruídos antes do tempo

Sem cumprir nossa missão terrestre

Nossa história já está em mesa

Há nela um passado vivido ,já escrito

Um presente lindo e surreal em exposição.

Buscamos mais uma vez o futuro merecido

Que será cantado e louvado no altar

Enquanto isso nossas páginas em branco

Abre esperança para finalizar este século 

Com um futuro brilhante

Numa surreal feliz história de amor.

Selda Kalil

Depressão

Depressão, mal que deprime.

Desfaz uma vida toda construída

Insinua seu tempo a destruição

Joga-te no mundo da anulação

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Os fracos são as maiores vitimas

Entregam-se com facilidade, facilitam.

O lobo não perde tempo, se adentra.

Corrói todo o construído, se alimenta.

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A fera é deveras corrosiva

Devora-te pelo ponto fraco com malicia

O diabo faz sua festa contributiva

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Há uma sentença cabida com chances a recuperações

Que só a força da fé salva e nos reabilitam

Enterrar este mal é uma luta constante dos sobreviventes

Selda Kalil