“AMOR ADORMECIDO”
(acalanto de Romeu)
No limiar da saudade
te vejo despojada da vida
sofrendo gota por gota
nosso amor adormecido.
Teus olhos já não bailam mais
estão calados, quietos e feridos
como pedras duras e cruas
sem o brilho que os domina.
Sorvi teus lábios calados
pelo veneno mortal
que transformou minha amada
numa estátua de cristal.
Enterro o estilete de prata
como prova de amor eterno
vou te encontrar bem já longe
onde a maldade apagada
jamais tocará nosso amor
que se eternizará para sempre.
Do livro “AMOR, SONHO E POESIA”
JC Bridon
Comentários
Parabéns JC por mais um belíssimo poema!
Parabéns poeta pela linda poesia! Adorei!
Bom demais!
Terriblemente triste, mas muito belo e de muita qualidade...
Bravo, poeta amigo.
É um luxo!
Obrigada!
Abraços
Maravilhoso poema!
Parabéns, Bridon
Abraços