Aos pés da cruz

 

Aos pés da cruz

Santa Sé.

Maculada

a nobre fé.

Aos pés da Cruz juraste-me amar

em nome do mais Santo dos santos.

e destruíste o nosso amorável lar.

E o pranto?

E por que

o  tanto?

Eis meu

espanto:

Num dia

a arrelia

destruiu

a minha

fantasia.

É a hora

do sublime

incondicional

a perdoar o mal.

Muito embora, agora

vás embora a outro lugar.

 

Sejas feliz, meu amor

Ao divagares por aonde fores.

 

É assim que se deve amar!


jbcampos

 

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Comentários

  • Grato, querida Margarida

    pela sua generosa

    guarida a tão

    modestos

    versos.

    Bjs.

  • Mais uma obra de arte, João. Belíssimo trabalho!

  • É tudo finda, mas algumas coisas quando chegam ao fim doem muito.

    Aplausos, novamente, João.

  • Mais uma belissima obra!! Parabéns João! 

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