Despertei as delicias do amor,
Quando teu corpo suado e trêmulo,
Me lambuzando com teu suor escorregadio,
Corpos deslizando em um intenso prazer,
Sufocando em delírios e gritos incontidos,
Chegando no auge de um vulcão em lavas,
Queimando nossos corpos,
Em gozos múltiplos,
E gritos alucinantes.
Travesseiros como testemunhas,
E imune aos nossos devaneios,
Totalmente destruídos,
Por unhas afiadas e cortantes,
Costas sangrando em fios de sangue,
Marcas profundas de um amor desvairado,
No auge de suas emoções,
A dor se torna prazer,
Que o Kama Sutra me perdoe,
Mais infinitas são nossas posições.
Nas delícias do amor,
Exime domador a ser domado,
Chicotes exaltam tuas proezas,
Elas não têm forma e nem cor,
Apenas intenso prazer,
Indomáveis são os sussurros,
E eu surdo aos teus gritos alucinantes,
Não queria saber se era prazer ou dor,
Apenas sufocar com beijos tua boca molhada,
Exaurindo assim nossas forças,
Depois, adormecer em teu corpo,
E fincar raízes em teu santuário de amor.
Ricardo Sales.
Para adicionar comentários, você deve ser membro de Casa dos Poetas e da Poesia.
Comentários
Escrito com expressão poética influente - e com vocábulos cadenciados.
Obrigado Poetisa Ana Lucia pelo comentário carinhoso. Abraços.
Poesia sensual com palavras
de fino trato parabéns poeta Ricardo abraço...
Obrigadíssimo Poetisa Eudália por seu comentário cativante. Abraços.
Aquele amor gritado numa insanidade onde os desejos se acionam plenamente , marcantemente
Obrigado Poeta José Carlos, pela sua honrosa visita. Um abraço.
Obrigado Poetisa Cristina pelo carinho de sua visita. Abraços.