A tarde mansa agoniza e se esconde
deixando o dia lindo longe e aos poucos
só se ouve um lamentar sem saber d'onde.
D'onde vem esse grito em ecos roucos.
Luzes acedem em delírios vãos.
Vozes desafinadas não entendidas,
Dizem ao ar a dor da solidão,
Como a névoa que passa sem ter vida.
Assim traduz -se o triste fim do amor,
Sem alegria deixa o coração
levando o ser perder paz e razão.
Em altos ais com forte dissabor
desabafa o que fora acalentado.
Deseja descanso...esquecer o amado...
Márcia A Mancebo
(13/04 /2018 )
Comentários
Obrigada,Edith !
Bjsss
Inspirado soneto.Parabéns, Marcia
Obrigada,Lilian!
Bjos
Lindo soneto, parabéns
Obrigada querida Safira.
Adorei....
Tem como pôr no topo do poema?
Tentei pelo celular essa formatação não dá certo.
Bjs