Castelo

Ao universo me fiz ouvir,
Abrindo-me ao amor de suas vozes,
Asas do infinito a brilhar,
Janelas das almas cintilantes,
Beijando o exílio a cada sonho,
Sem medo de peregrinar.
Descobre a noite tais suplícios,
Quando meus vícios confidencia a pena,
Melancólico açoite em seus desertos,
Desabafos letárgicos silentes,
Obséquios dos meus aposentos,
Sondando o coração em desalinho.
Amor entre tantos amores,
Sonda o ser suas sanhas,
Inquirindo a intransigente vida,
Onustos ensaios da essência,
Afrontando a memória temerosa,
Ocultas em seus muros quebradiços.

Sirlânio Jorge Dias Gomes

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Sirlanio Jorge Dias Gomes

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Comentários

  • 110848271?profile=original

  • Registro a minha presença, e lhe dou os meus cumprimentos por esse seu belo poema.

  • Inspiração e versar maravilhosos Poeta Sirlanio. Um abraço.

  • 100101431?profile=original

  • Esplêndido, Sirlanio!

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