Degrau a degrau sobe o silêncio até aos
Píncaros da solidão reflectida num inefável
Momento de tempo tão vulnerável
Precinto em mim o grito de tantos silêncios interiores
Alinhando ilusões inigualáveis e usurpadoras até colonizar
Cada palavra desafiadora, implacável…apaziguadora
Desta saudade que povoa a memória essencial, retenho
E retoco cada sonho insaciável bloqueando aqueles sussurros
Arrebatados onde pinto a gravidez da minha solidão inviolável
Flameja a madrugada espanejando a luz mortiça pulsando
Sempre mais imperscrutável deixando na alma a tatuagem
De muitos beijos revigorando este amor quase…quase indomável
Calou-se de vez a tristeza, reerguendo um aqueduto de esperança onde
Desaguam as paixões e as ressacas de tantos desejos intermináveis
Cerzindo a melancolia refugiada a dois passos deste silêncio diria…indubitável
Frederico de Castro
Comentários
Sempre um padrão de excelência em teus poemas Poeta Frederico. Meus parabéns e um forte abraço.
Grato Maria pela visita
Abraço luso amiga
FC
Teus poema nos completam de uma maneira que mexe com nosso ser, poema fantástico
Obrigado caro poeta pela gentileza
Dia feliz e em paz
FC
Mais uma das suas obras magistrais amiga
Bem hajas
FC