Despedida...

Despedida...
.
O véu da morte cobriu-lhe a face num lúgubre ritual.
.
A marcha fúnebre lentamente chega ao seu destino.
No esquife, ornado de flores silvestres, jaz o amado inerte,
Alheio ao redemoinho de dor que sua partida causara.
.
Levou uma mortalha de enfermidade tanto tempo
Que a morte lhe chegou como bálsamo alentador,
Libertando-o das correntes das dores incessantes.
.
À amada resta o consolo de um breve beijo trocado na despedida.
.
Maria Angélica de Oliveira - 28 /04 /18
Mote Edith: "Levou uma mortalha tanto tempo "

Enviar-me um e-mail quando as pessoas deixarem os seus comentários –

Angélica

Para adicionar comentários, você deve ser membro de Casa dos Poetas e da Poesia.

Join Casa dos Poetas e da Poesia

Comentários

  • Que lindo Angelica. Um pouco triste. Mas,  parece que quanto mais triste, mais eu gosto ( vixi, devo ter algum problema rsrs).

     

    Eu amei. Parabens. Beijos.

    • Somos duas então! !! Rsrs... Obrigada Martinha pelo carinho!  

  • This reply was deleted.
    • Obrigada Márcia querida!!  

  • Forte e inequecivel como costumam ser as despedidas

    • Obrigada Rodrigo. 

This reply was deleted.
CPP