Sei o que é quando de inverno a inferno -gelando os avernos-a dor consume a devagar, e caminha pelas veias a
té o mais profundo das areias do mar do silêncio,
lá, nos mundos abisais onde as noites aninham
e dormem num sonho sem amanheceres.
Nada aquece, ninguém cura a ferida abertaa
pós do corte da guilhotine no centro da alma.
Chove...
Talvez sejam águas que tentam lavar os pesares da desdita na memória desde o fim dos tempos.
Nalgúm momento e lugar, perdimos a inocência, a fe, a esperança...
Cala-mos.
Apenas sorri-mos.
-Nunca com nosso olhar, que é día após día mais intenso, impenetrável, diferente- .
Quebrou algo no núcleo da nossa existência.
Um vento forte -ventania- traz com esta chuva sua melodía,
machucando as janelas (as de cristais e as da vida).
Pouco a pouco aprendemos a agradecer qualquer coisa boa -por muito insignificante que parezca-, porque todo é grande, muito grande... Inmenso.
Desde um simples alento, o ár, o sol, uma flor, uma palabra linda.Um gesto gentil de alguém, com olhar auténtico...
Vamos acariciando com gosto estas noites frías -preliminares do descanso, ainda seja com a alma em alerta-,para poder comfrontar -com sorte- outro indesejável, duro, solitário e doloroso día...
É como outra rotina, mas sem nenhuma rotina. Nada é igual ¡Pode acontecer qualquer coisa!
Sem esperar nada,algo sucede que da algúm sentido a todas nossas intermináveis, esgotadoras horas.
Sabemos no intimo de nosso ser que só trocando nossa propria atitude, poderemos, talvez, trocar a atitudes dos outros, da sociedade, da vida, do mundo.
Mas a estas alturas, não temos forças.
Outro ano mais no meu calendário de vida...
Mas só é isso: um número.
A Terra continúa "girando", rolando.Todo cambia nesse misterioso equilíbrio natural.
Tudo e nada é igual -Interesante contradição-.
Dói até morrer...
Que os bons desejos que sinto para e por vocês -e enviados aos universos com meus pensamentos e sentimentos-,tenham a força suficiente para que a serenidade, a esperanza e a alegría, tornem de novo a vossos corações, com a paz da reconciliação com a vida,as pessoas, as circunstancias, os fatos, as vivenças...
Todo o aprendizado nestes anos de vida e os que restem, se transformem em um pouco de sabedoria.
Assim seja.
.
-Desculpem os mais que prováveis erros em portugués.
Agradezco as correções.
Obrigado.
.
Nieves Merino Guerra.
Gran Canaria - España
07 de janeiro de 2018.
Comentários
Que lindo poetisa querida!!
Beijos
Obrigada, querida Ciducha.
Minhas desculpas pela trança.
Beijos, mestra.
Magnifico e belo seu poema "Doi até morrer".
Que li atentamente os imensuraveis versos.
Meus aplausos!
Muitíssimo obrigada, grandíssimo mestre José López.
É uma grande honra para mim
Abraços na alma
Minha querida e boa Margarida, seu comentàrio, além de muito gentil, é pura poesía e bondade.
Muitissimo obrigada linda
Desculpe se caisi não posso escrever.
É muito complicado desde meu simples e menino celular.
Saudades de todos vocês.
Que lindo amada Nieves! Tanto sentimento nos seus versos. Desculpe minha ausência' a vida nos reserva algumas surpresas que nos levam a pensar o quanto esta realmente vale. Beijos querida.
¡Obrigado, querida Cris!
Desculpe também você a minha.
As circunbstancias pessoais não são boas.
A vida chega com surpressas para todos...
Beijos, amada.
Saudades.
Que lindos seus versos,Nieves!!
Aplaudo de pé!
Beijossss
¡Obrigado, querida Ciducha!
Ah... por que nunca aprendi a escrever tão bonito assim?
Por que será que Deus não me deu uma verve tão poderosa?
E por que será que esta monja das Canárias faz vibrar as fibras do meu Ser?
São os mistérios que só ao Senhor pertence mas, que eu adoro esta
minha irmã de alma e sempre me emociono com seus escritos ah... isto eu sei!
Aplausos querida... teu poema está lindo!
Beijos, Marcos.
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