O olhar perdeu-se pelo lajedo da solidão
Musicou meu silêncio jorrando áspero…qual fusão
De um lívido lamento que se acoita refastelado na
Fria noite latindo inconsolável…em reclusão
Encrespado o mar dos meus silêncios transborda
Para além daqueles céus pendurados no negrume
Do tempo até que a solidão aconchegada pra longe deserte,
Nos braços da madrugada astuciosa, cristalizada, já inerte
Quão invisível despontou a manhã arrolhada aos ténues
Bocejos de uma insónia intranquila engordando o tempo
Que cresce na minha concêntrica esperança tão traquina
Vislumbro ao longe o halo da solidão pousando entre o
Sossego de todos os silêncios sibilando e aquela penúltima hora
Contemporizada ardendo, agreste, frívola…quase hipnotizada
Frederico de Castro
Comentários
Grato Edith pelo carinho e amizade
Tudo de bom para 2018
Abraço fraterno
FC
MARAVILHOOSOOOOOOOOOOOOOOO!!
EMOCIONADA EU AQUI...
APLAUSOS DE PÉ,FREDERICO!
BJS
Grato poetisa pela sua presença e gentil mensagem
Abraço poético
FC
Poema profundo, a solidão em fases sofridas por um coração amante. Lindo!!!
Grato Jennifer pela visita e singela mensagem
Bem hajas
FC
Um poema que mostra um coração que grita a dor do amor, onde a amargura se refletem dos olhos em comoções
Grato amigo JCarlos
Tudo de bom para 2018
FC