Halo do silêncio

Assento-me naquele lamento
Deixo em detrimento do tempo
Um silêncio cativante em deferimento

Suaves e celestiais acasalamentos fluem
Pelas ilusões que acolá estremecem
Em intermináveis fragmentos

Aos sons serenos cantam ecos sonolentos
Deixando vespertinos cânticos delirando em
Tantos pas de deux em descarrilamento

E enquanto na alma gemem e choramingam
Aveludados silêncios de arrependimento, ilumina-se
O halo da solidão enclausurada neste sentimento

No cinábrio dos tempos brilha a luz espasmódica
De tantos, tantos beijos de entretenimento, carcomidos
Pela hora já adiantada que envelhece sem consentimento

Frederico de Castro

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Frederico de Castro

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Comentários

  • O poeta do silêncio 

    Maravilhoso ameiii 

    Parabéns aplausos poeta 

  • Ah! O silêncio!!! Melhor conselheiro não há!!!

    Parabéns Frederico!!! Sempre me encanto com teus silenciosos versos!!!

    • Obrigado Angel pela carinhosa mensagem

      Votos de dia feliz

      FC

  • O silêncio é uma fonte inesgotável de poesia. Lindíssimos versos, Frederico!

    • Obrigado poetisa pela presença e gentileza

      bem haja

      FC

  • Maravilhoso. Aplausos Poeta Frederico.  Boa noite. Abraço

    • Grato pela gentil mensagem Luiza

      Abraço poético

      FC

  • Parabéns! Belo trabalho! 

  • Frederico, estou idolatrando a sua versatilidade. Principalmente em ser muito fidedigno com o que posta.

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