O Incerto

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Aonde pára o teu corpo que eu não o sinto,

Para onde foi o sabor do teu beijo,

Na sombra do teu esboço pressinto,

Que não há ardor, nem desejo.  

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É quase insano depois de tantos anos,

Deixar de sentir quando estás perto,

Entardece e por fim choramos,

Pois nosso amor era dito como certo.

 

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Nem sequer lhe chamo de amor,

A um nome tão incompleto,

Sintético, deslavado, sem cor.

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Oh...que linda recordação!

De quando me davas a mão,

E o incerto eras tu meu amor.

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Cristina Ivens Duarte-19-07-2018

 

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Cristina Ivens Duarte

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