INQUIETAÇÃO

Vejam as rosas,
Não deixam de ser flor,
Se diferentes forem,
As cores de suas pétalas,
Que por assim serem,
Não deixam de ser belas,
Continuam sendo rosas.
Triste humanidade,
Diferentes entre si,
São iguais tão desiguais,
Selvagens em suas razões,
Pluralidades controversas,
De emoções empedernidas,
Vomitando paz e amor,
Em seus vícios silenciosos.
Diga-me quem sois besta-fera;
Nesta árida sabedoria,
Escondendo-se nos escombros,
Lapsos d'alma em decadência. 

Sirlânio Jorge Dias Gomes

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Sirlanio Jorge Dias Gomes

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Comentários

  • Excelente poema!

    Destacado!

  • Qualquer preconceito é abominável! Mas, infelizmente, o ser humano não aprendeu que diferença de cor, de sexo, condição social, etc, não é defeito.
    Belo Texto!! Parabéns!

  • A analogia com as flores é perfeita! Cor ou etnia, a raça humana é uma só: "Homo sapiens". Quem o diz é a Ciência. O racismo é uma das coisas mais irracionais que existem. E uma chaga da humanidade. Abraços.

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