Por uma fresta da vida,
Um raio infame e cristalino,
Invade sutilmente minha mente demente,
Um oco, onde outrora a vida viveu.
O vão do nada se enche de heresia,
E na melancolia, a saudade vem despertar,
O vago se enche e se idolatra,
Nos martírios hão um dia recordar.
Se amei e fui amado,
Se pequei e fui perdoado,
Se vivi uma vida, não sei,
Apenas na vida caminhei.
Nem sei de cor minha história,
Desculpas então pedirei,
Então, quem sabe um dia,
Novamente a felicidade encontrarei.
Nos martírios da vida,
Sou mais um na vida a flutuar,
Percorrer caminhos que me fizeram,
Caminhar como zumbi sem destino pra chegar.
Nada se compara viver a vida sem hipocrisia,
Buscar sempre uma rosa num jardim sem falsidade,
Pois seu aroma embriaga e te dar porres de alegrias,
E tua vida se torna uma catedral de felicidades.
Ricardo Sales.
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Comentários
Teus poema são fantásticos, somente maravilha
Meus agradecimentos por sua leitura e incentivador comentário. Um grande abraço Poeta José Carlos.