MINHA SETENÇA

Por ondas bravias e tempestades tempestuosas,
Sombrias e ocultas qual noites sem luas,
Breu, no escuro desnudo teus anseios,
Inebriados são teus atos que nos altos
Ludibriosos sonhos que nunca serão realidades,
Lâminas afiadas e cortantes,
Sangram sangue impiedosamente,
Cortam carnes desnudas sem pudor,
Inquietantes são as cicatrizes
Que deixam marcas no tempo,
Não deixam saudades sem dores,
E os amargores da minha sentença,
São larvas ousadas que ferem,
Que grudam na pele desnuda,
E inundam tua decência,
A inercia de teu corpo,
Feito estátua que perene no tempo,
E sem espaço agoniza ao relento,
E o tempo parou,
Eu nascendo outra vez,
Nunca mais minha sentença,
Nunca mais minha demência,
Os sonhos delírios em vida,
Que minha vida sufocou,
E nunca mais o meu destino,
Será entregue ao desatino,
Vou cantar ao luar,
E dançar com as estrelas,
E minha vida assim iluminar,
O meu eterno caminhar.
 
Ricardo Sales.

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Ricardo Sales

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Comentários

  • 3691108?profile=RESIZE_480x480

    • Grato Poetisa Marsoalex pelo comentário explicitamente conveniente. Linda cruz. Um abraço fraterno.

  • 3691086?profile=RESIZE_1024x1024

    • Bela diagramação Poetisa Marsoalex. Fico imensamente agradecido e abraço poético.

  • Caminhos trilhados pelos anseios onde tudo se faz e acontece plenamente

    • Obrigado caro Poeta José Carlos por sua ilustre visita e prestigioso comentário. Abraços.

  • Por toda a jornada da existência, as marcas se farão presente, não haverá aprendizado sem elas.

    Parabéns, Ricardo pela composição.

    • Obrigada Poetisa Edith Lobato pelo comentário incentivador. Abraços.

  • 3690729?profile=original

    • Lindo comentário, fiquei emocionado. Abraços Poetisa Ciducha.

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