Na morada dos meus silêncios se embriagam as noites
Esculturadas pela solidão mais instigante
Esfarelam todo sonho carcomido pela ilusão prostrada
Na soleira do tempo expectante e substantivo
Na morada dos meus silêncios concebo todo antídoto
Para as minhas tristezas deixando por envenenar o vulto
Das angustias inquiridoras pernoitando entre o tédio
Quase perfeito destes versos errantes e derradeiros
Na morada dos meus silêncios acudo a esperança
Fervendo entre os seios descalços do teu ser quais contagiáveis
E recriadas preces que decifro de forma tão insaciável
Na morada dos meus silêncios reencontraram-se os meus
Segredos…deixando no degredo da vida um imensurável prazer
Armadilhado nesta parafernália de sonhos que penso satisfazer
Frederico de Castro
Comentários
Maravilhoso seu poema!
Aplaudindo de pé
Beijos
Ciducha
Louvável e instigante poesia Poeta Frederico. Um primor de inspiração. Um forte abraço.
Grato fico pela sua gentil mensagem Ricardo
Votos de dia feliz e em paz
FC
Grato Meire
Votos de dia feliz
FC
Frederico, poeta maior, é no silêncio que encontramos
respostas para as nossas dúvidas, inspiração para inventar
e reinventar os nossos anseios, desejos! Lindo demais! Bjs.
Obrigado Mena pela visita. Honra minha
tê-los como companheiros da poesia nesta Casa
Dia feliz
FC
Grato pela gentil mensagem Glaucia
Votos de dia feliz
FC
Parabéns, poeta amigo, poema divinal, maravilhoso, no silêncio leio e deleito-me na beleza de seus versos... Sou seu fã. Abraços, paz e Luz!!!
Amigo Illario grato fico pela sua visita
Bem hajas
FC