A vontade de viver é sempre longa,
Então, como posso esconder as tristezas,
E os medos que tanto nos assombram,
Não, não poderei escondê-los de mim mesmo.
O meu rosto maltratado, já mostra cansaço,
Devia sorrir mais vezes, faz bem à alma,
As rugas são minhas histórias que ficarão,
E não tenho como evitá-las, senão aceitá-las.
O tempo, o nosso tempo, que tempo?
Já não há tempo para se fazer no tempo,
Ele escorre pelos nossos dedos errantes,
Esvai diante de nossos olhos lacrimejantes.
A vida enfim, agradece pelas nossas preces,
Seria maravilhoso se ela não tivesse pressa,
O tempo parece cruel, não dá o tempo,
Do tempo em nós florescer.
Ricardo Sales.
Comentários
Belíssimo parabéns poeta
É sempre gratificante tê-la em meus escritos. Um grande abraço poético.
Todas as vivência e experiência que conquistamos se tornam memórias. O tempo escoa e é o ser humano que carece programá-lo para tirar o melhor dele.
Belo poema!
Parabéns!
Destacado!
Grato Poetisa Edith pelo destaque e sua honrosa leitura. Um grande abraço.
O tempo realmente as vezes vai de encontro aos nossos sonhos e planos. Mais mesmo assim é belo viver, respirar e amar. Um abraço Poeta Rui do Vale.
Ricardo, aabemos que o tempo, ingrato, não retorna jamais - cada momento vivido é para sempre arquivado.
Mas acho um privilégio trazer, como linhas de uma página, as marcas do tempo no rosto, pois, das alegrias e tristezas nos fizemos quem somos hoje. Penso que as rugas nos ensinam a reler e a ressignificar a nossa história!
Claro que do tempo vivido vem uma certa tristeza, mas você muito bem a aproveitou para transformá-la nessa beleza de poema!
Muito bem colocado Poeta Edvaldo Rofatto. Um grande abraço poético.
Versos simplesmente maravilhosos!
O tempo, o nosso tempo, que tempo?
Já não há tempo para se fazer no tempo,
Ele escorre pelos nossos dedos errantes,
Esvai diante de nossos olhos lacrimejantes.
Sinto-me honrado com sua presença e obrigado pela diagramação perfeita e música lindíssima. Um grande abraço Poetisa Marsoalex.
Lindo e bom demais!
Parabéns!