A vontade de viver é sempre longa,
Então, como posso esconder as tristezas,
E os medos que tanto nos assombram,
Não, não poderei escondê-los de mim mesmo.
O meu rosto maltratado, já mostra cansaço,
Devia sorrir mais vezes, faz bem à alma,
As rugas são minhas histórias que ficarão,
E não tenho como evitá-las, senão aceitá-las.
O tempo, o nosso tempo, que tempo?
Já não há tempo para se fazer no tempo,
Ele escorre pelos nossos dedos errantes,
Esvai diante de nossos olhos lacrimejantes.
A vida enfim, agradece pelas nossas preces,
Seria maravilhoso se ela não tivesse pressa,
O tempo parece cruel, não dá o tempo,
Do tempo em nós florescer.
Ricardo Sales.
Comentários
Gracias por sua visita e seu comentário gentil. Um abraço Poetisa Nieves Merino.
Tempo que ilustra nossos sentidos da vida onde o destino nos leva, traduzindo sempre o amanhã, belo poema
Maravilhoso comentário Poeta José Carlos. Um abraço.
Grande texto poeta...uma instrospecção pelo tempo...que já não temos
pois ele se esvai...como o tempo
APLAUSOS amigo e votos de dia feliz
FC
É sempre um grande prazer tê-lo em meus escrtitos. Um abraço Poeta Frederico.
Cumprimentos por seus magníficos tópicos!
Agradecido Poeta Sam. Um abraço.