O PRÊMIO

 

 

Não sentir mais o peso da vingança

Fazendo a língua salivar venenos

Cuspindo ácido sobre flores inocentes

Rasgando peles na calma das relações

 

Mergulhar sem ter medo ou receio

Dentro do abraço despretensioso

Percebendo que a água é límpida

E a sede é rotação de uma nova força

 

As sobras são apenas um esperar

Para à tarde se construir banquetes

E celebrar sorrisos a florir momentos

E o vento acariciando nossos sonhos

 

É que ontem irrompeu em meu ser

Asas longas para poder ir mais longe

É meu prêmio por eu ter te perdoado

E me perdoado por erros tão humanos

 

(Cláudio Antonio Mendes)

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Comentários

  • Mais uma belíssima tela poética. Parabéns, Cláudio!

  • 127614754?profile=original

     

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