Pelo vislumbre de um olhar

Deixei de ouvir o silêncio pulsando entre
As dunas desta solidão tão carente qual fusão
De prazeres farejando somente um beijo irreverente

No vislumbre do teu olhar ecoa uma gargalhada
Sempre tão comburente que me incendeio assim,
De repente espampanantemente aferente

Fecundo palavras extremamente reverentes
Alimentando a periferia da minha solidão recorrente
Até que impotente a noite se acoite num breu mais aparente

Rejuvenesce em nós a graça de tantas memórias e desejos
Cristalizados deixando o séquito de ansiosos beijos coniventes
Dormitando num arpejo silencioso e tão eloquente

Frederico de Castro

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Frederico de Castro

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Comentários

  • This reply was deleted.
    • Obrigado Margarida pela visita e gentileza

      Abraço fraterno

      FC

  • 14194615?profile=original

  • 14194574?profile=RESIZE_1024x1024

    • Linda formatação...mais uma...enfim que dizer senão o meu

      agradecimento de coração

      Bem hajas Marso

      FC

  • Cumprimentos Frederico de Castro! Somos admiradores de boas escritas.

    • Grato amigo pela sua presença e comentário 

      Bem hajas

      FC

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