Perdoa-me

Perdoa-me

 

Perdoa-me se te faço triste

tudo é somente um poema

para sentir ainda que se existe

e não é nenhuma dor suprema

 

Se de um jardim eu fiz um sacrifício

E todas as flores joguei pelo chão

vamos então voltar ao inicio

e com tato florir o teu coração

 

Eu não pude conter o riso

nunca fui triste ou quiçá feliz

eu faço tudo no improviso

sou seco como nunca eu quis

 

Sou como a folha de outono

lançada ao vento sem algum destino

sou um cão que caminha sem dono

eu sou a nota aguda de um violino.

 

Alexandre Montalvan

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Alexandre

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Comentários

  • Belíssima composição, Alexandre.

    Paarbéns!

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