PERSONAGEM

 

 

As personagens que crio

Na prosa e na poesia

Eu o faço ao meu talante

Nelas insiro defeitos

E  virtudes que desejo

São minhas as criações

Tudo posso e tudo faço

Isento de qualquer embaraço

As obrigo a  obedecer

Não lhes permito escolher

Elas fazem o meu querer

Não lhes cedo muito espaço

 Mas apesar de mandão

Não deixo de me render

Aos desvãos do coração

 

F J TÁVORA

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Comentários

  • 55294026?profile=original

  • Assim os pais deveriam ser com os filhos.

    Belo poema, Francisco.

    Parabéns!

  • Firme, sem perder a razão e a doçura do coração. Belas palavras! Parabéns!

    • É verdade, nem sempre razão e doçura conseguem coexistir. Obrigado pelo generoso comentário.

  • Nossas crias nos pertencem, mas quantas vezes eles mandam na gente... Lindíssimo, Francisco!

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