Plágio do Amor

Andam por aí,
Dizendo que amam, 
Como se amar fosse,
Embriagar-se dizendo tolices,
Delírio dos insensatos. 
De tanto amar, 
O amor tornou-se tolo, 
Nos corações infestos, 
Repletos de monólogos, 
Vazios em si ,
Ao primeiro gozo. 
Amores de todos os tipos, 
Perfídia funesta de estranhos,
Marionetes do corpo em desalinho, 
A moldar emoções inseguras, 
Cumplicidade de momentos, 
Feito nuvens num dia de chuva, 
Que o vento leva aonde desejar. 
Muitos amores se tornaram órfãos, 
Se tornaram túmulos, 
Muros intransponíveis, 
De uma tristeza sem fim, 
De nomes infinitos, 
E corações esquizofrênicos.
 
Sirlânio Jorge Dias Gomes
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Sirlanio Jorge Dias Gomes

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Comentários

  • Lindíssimo poema, Sirlanio.

    Um luxo teus versos.

    Destacado!

  • 84691170?profile=original

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