Enfrentei milhentas paragens por esse mundo
Sorvi do tempo cada lembrança capitulando
Deixei o silêncio sem rédeas…cabriolando
Até que lá do alto do trapézio da minha solidão
Se dissipe o Outono passageiro…feliz cantarolando
Pousou a luz mansamente no peitoril da noite
Despindo cada olhar recíproco embebedando o
Cliché de saudades…matriz dos meus estampados sonhos
Inalando todos os perfumes que de ti instilo tão repimpados
Embebedou-se a noitinha num estilhaço de luz elegante
Emancipou-se logrando destes beijos uma vénia de desejos
Trajando meu casto silêncio tão mutilado…tão usurpado
Deixando que a estafeta do amor entregue seu testemunho àqueles
Entes apaixonados, respirando um tenro e subtil momento de prazer
Agora e sempre mais e mais abnegado
Frederico de Castro
Comentários
Tão belo ler, na magnitude desses versos entranhar... Lindo demais, amei poeta. Parabéns!
Grato Marisa pela linda mensagem
Votos de dia feliz
FC
Grato fico pela gentileza Margarida
Votos de dia feliz
FC
Lindo poema onde as folhas respiram as mais belas essências planado bela natureza amante
Obrigado poeta e amigo JCarlos
Bem hajas
FC