Argêntea luz beija o ocaso,
Escol vívido a flor germina,
Notívagas sementes quiméricas,
Efêmero perfume paira,
Ameno arrebol flutua.
Vai a brisa peregrina,
Vestida de vento divino amor,
Imitando a voz das ondas,
No perene mar da eternidade,
Olhar invisível de um sorriso.
Venerável criança brinca,
Imitando alvas estrelas,
Serena lisonja celeste,
Escutando o infinito,
Aspirações da alma enleva.
Sirlânio Jorge Dias Gomes
Comentários
Mais uma bela tela poética, Sirlanio! Parabéns!
Desde o título, há um quê de místico, que muito me agrada, nos seus versos, Sirlânio!
Belo e instigante poema!
Lindo poema Sirlanio. Parabéns!