Deixem o povo...
Deixe que ele decida seu destino,
O desatino é imposto,
Que sofra sempre o povo!
Deixem que ele faça suas escolhas,
Ele povoa a terra,
Caminha sobre ela,
Foi abençoada e entregue por Deus.
Insanidades são postas,
E as apostas são meras encenações,
São sangrias e não dádivas,
Deixe que o assombro,
Desmorone incrédulo,
E ceda as convicções,
Deixem simplesmente acontecer.
O medo assombra,
Não deixa esmaecer,
São sangrias,
E sangram nas emoções,
De um povo sofrido,
Marginalizado.
Esperanças ainda são esperanças,
Tem que fluir,
Tem que deixar ir,
Adiante continuar,
Caminhar sempre,
Visualizar um amanhã melhor,
Mais são diluídas,
Marcadas em sangrias,
Como mãos de Cristo,
Só isto que resta,
Restos e sobras,
A humanidade cobra,
E chora desesperada,
São sangrias de filhos,
Que o sol aquece,
Sem distinções de cores,
E nem amores,
Dê abrigos,
Não deixe a mercê da vida,
Seja você é um deles,
Quem sabe o amanhã,
Saberá te recompensar,
Pra depois a sangria,
Jamais te maltratar,
Não deixar criar raízes,
E sim plantar mudas de amor,
Arrancar a dor,
Que tanto maltrata,
Assim os botões crescerão
Livres e viçosos em seus corações.
Ricardo Sales.
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Comentários
O mundo se constituiu entre comandantes e comandados. O desejo de que exista uma igualdade mundial entre os povos é mera utopia porque é um desejo de quem está sob as rédeas do poder que diverge do desejo de quem comanda. Não existe igualdade total em lugar nenhum do mundo. Belíssimo!
Obrigado Poetisa Marsoalex por seu comentário esclarecedor. Um abraço.
Um verdadeiro encanto de poema, lindo e sentimental
Obrigado Poeta José Carlos pelo incentivador comentário. Abraços.
Gracias Poetisa Meire pelo belo comentário. Um forte abraço.
Sempre nos trazendo temas polêmicos e adequados para serem discutidos.
Obrigado SAM pelo elogioso comentário. A verdade é que o povo elege e não recebe em troca devida o que o voto lhe outorga, viver com um mínimo de dignidade. Um grande abraço.
Parabéns poeta Ricardo.
Abraços
Que obra maravilhosa, poeta Ricardo!
As coisas criadas por Deus, hoje sofrem nas mão do homem.