partiu silenciosamente sem que
seus olhos vissem minha dor.
Meus cabelos bastos rarearam
...e muitos anos atravessaram a estrada
do meu corpo que trava uma guerra
dentro de mim
onde meus exércitos investem em
batalhas violentas e bravamente
meus soldados morrem
deixando suas tumbas tatuadas
em dores em minha pele.
Sinto-me frágil e cansada.
Arrasto minha alma que afoga em um
poço de dor onde continuo vivendo
amando e ao mesmo tempo ...morrendo.
Marcia Portella
(30/08/2018)
Imagem_Sergio Lopez
Comentários
Que beleza de versos, Marcia! Parabéns!
Triste e Bela Composição... Parabéns!