Remota e longínqua refugia-se a solidão entre
A folhagem deste exílio que se esconde tão proscrito
Alimentando e cutucando os ardores poéticos desta mísera
E afinada ilusão serpenteando todo o silêncio em reclusão
O silêncio à la gardère recrudesce integro e despojado
Sempre mais atrevido colorindo a lingerie da noite que agora
Se despe brandindo tanta emoção suspirando quase depravada
Os ventos em surdina trazem outros perfumes acocorados ao
Tépido semblante da memória onde rastreio tantos desejos enamorados
Aplaudindo a academia das saudades onde te guardo sempre tão obcecado
Desbaratei a formusura de cada paixão convertida num pranto exaltado
Premeditei até este silêncio que permanece pelejando mais recatado
À la gardère até que a noite flameje pra nós assim robusta, vistosa…resignada
Frederico de Castro
Comentários
Um poema comovente, envolventes, apaixonante
Obrigado amigo JCarlos
Bem hajas
FC
Consistência integridade longevidade na essência- é assim que vejo as suas matérias poeta Frederico!
Obrigado pelas palavras sempre positivas caro Sam
Votos de noite feliz
FC
Obrigado pelo carinho e gentileza
Abraço fraterno
FC
Uauuuuuuuuuuuuuuuuuu,maravilhoso!
Bjsssssss
Grato pela visita e carinho
Votos de noite feliz
FC