Sincopados silêncios

É urgente desmistificar o silêncio que
Perdura na lápide do tempo enquanto
Apaparicamos o mar com ondas de beijos
Sempre, sempre mais se repenicando

É urgente deixar espigada a saudade que
Na eira da vida floresce beliscando cada aureola
De esperança singrando de cais em cais até
Aportar apolentas maresias aqui felizes chapinhando

É urgente destruir a solidão mesmo que inequívoca
Reinventar mais amor mesmo que aplacado e unívoco
Deixar nos interstícios do tempo uma memória sempre
Plausível, absoluta, tremendamente resoluta

É urgente amigos deixar suplantados todos os lamentos
Que entranham a alma e se afeiçoam a uma hirsuta mas
Tão delicada hora agregando eloquentes palavras apaixonadas
Oh,ambulante alegria que numa breve síncope te desnudas enfunada

Frederico de Castro

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Frederico de Castro

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Comentários

  • 34711443?profile=original

  • Ao concluí a leitura só posso dizer que o poema estar fantástico. Digo-te: impecável! Bom demais.

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    • Obrigado Marcia pela visita e carinhoso comentário

      Votos de dia feliz

      FC

  • Quanta beleza!! Aplausos meus amigo FC' abraços.

    • Grato pela visita Cristina e carinhoso comentário

      Abraços desde Loures...à chuva e de galochas !!!

      FC

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