Arrumei um gomo de luz que pendia
Desta ilusão madrugando pela calada do dia
Afagando todos os rumores da escuridão flectindo
Em cada expressiva e majorada hora em reclusão
Sempre solitário rondei depois a noite que me entrava
Janela adentro desmaiando entre as madressilvas que
Trepavam pelo nosso jardim perfumado de endoidecidos sorrisos
Tecidos e vincados com abraços estou certo, bem ressarcidos
Andei léguas pelos caminhos das solidões carenciadas e
Esquecidas deixando em desalinho aquele endócrino desejo
Mais audaz, urdido num inábil minuto que fenece depois
Enfurecido e tão voláctil
Vou partir daqui para o refúgio dos silêncios e de lá
Só sairei quando a esperança içada sob a bandeira da coragem
Ressuscite toda a inusitada oração que cochila numa intocável
Fé cilindrada com fervor quase inexplicável
Frederico de Castro
Comentários
Grato fico sempre por seus comentários gentis
Bom domingo
FC
Como o silêncio e a solidão são fontes inesgotáveis de poesias para tua apurada inspiração, Frederico. Bema, hajas! Lindíssimo!
Obrigado Marso pela carinhosa mensagem
Dia feliz
FC
Como sempre,maravilhoosoooooooooooooo!!
Aplausos de pé poeta amigo Frederico
Sou sua fã!
Bjs
Graro pela sua presença e gentil mensagem Ciducha
Votos de dia feliz e em paz
FC