Subtis metamorfoses

Mudas e entristecidas despedem-se
As memórias mais subtis ao eclodir
Um nobre silêncio expectante
Quase…quase flagrante e a transgredir

A noite penetra em mim tenebrosa sempre
Tão fulgurante sedando todas as fragrâncias
Da escuridão escapulindo ardilosa e dilacerante
Onde jaz aquele abraço fecundo…tão preponderante

Num baldio extenso e abandonado repousa toda
A solidão desiludida…quase devorante
Forjando uma lágrima oriunda deste tântrico
E rendido verso cada vez mais insinuante

Instigante e sóbria a madrugada perdura agora
Numa hora dócil e tão quântica, saciando réstias
De uma ilusão esfomeada , exultante…romântica

Frederico de Castro

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Frederico de Castro

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Comentários

  • Maravilha de poema, inspirador! Aplausos, nobre poeta.

  • ¡PARABÉNS!

    1039828?profile=original

  • Pendura os sentido numa essência onde grita a solidão plena

  • MAIS UM LINDO E POETICO VERSO,POETA!!

    PARABENS!

    BEIJOSSS

  • Sente-se o poeta cativo da poesia na hora da inspriação.

    Lindo poema.

    Aplausos, Frederico.

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