Teu Gosto

Teu Gosto

Teu gosto me foge pelo canto da boca
Quando eu esqueço o sal dos teus beijos
Cruza na minha face à palidez oca
Reverberada de sons e desejos

Intensa é esta chama em castiçal desvelado
Quando tu fores serás apenas magia
Foges de mim todo o encanto desvendado
Sê tu de tão pouca valia

Para que haja carinho
Para que haja amor
Conjuga-se o verbo no éter e eu estarei sozinho
Ater-me-ei na desventura, seja onde for

Escapa-me os motivos da razão
Entre as loucuras deste meu querer
Iluminam-se meus lamentos e a minha solidão
E só me resta então, não estar e democraticamente morrer. 

Alexandre Montalvan



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Alexandre

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Comentários

  • Um magico poema que mexe com nosso ser, com nossa imaginações, maravilhooso

  • Lindos versos!

    Bjssssss

  • Caliente e prazerosa poesia.
    Parabéns, poeta.
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CPP