Trigonometrias no silêncio

Reergue-se a manhã perfumando
Intermináveis silêncios tão confidenciais
Súbita lágrima caindo incólume entre ledas
Sombras obturando a luz quase penitencial

À tangente a noite triangula a escuridão
Sempre astuta…em reclusão vestindo a nudez
Da solidão tão desemparada e resoluta
Desmaiando em cada hora,ferida,marginal,abrupta

Fiz a trigonometria dos silêncios mais absolutos
Obra prima para tão matemáticos beijos onde radiantes
Repousam os senos e co-senos de um cateto tão apaixonado

Em convergência o tempo deambula por todas as
Hipotenusas bem escalonadas qual agrimensura para tantos
Desejos topografados num viril abraço bem equacionado

Frederico de Castro

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Frederico de Castro

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Comentários

  • Destaque merecido poeta excelente aplausos 

  • This reply was deleted.
    • Grato pela visita e constante gentileza

      Abraço fraterno

      FC

  • Fabuloso amigo FC!! EFUSIVOS APLAUSOS, beijos.

    • Grato pela visita Cristina e gentil mensagem

      Bem hajas

      FC

  • 3697453?profile=original

  • Tão lindo e tão lírico teu poema! Momento sublime de composição.

    Parabéns!

    Destacado!

    • Grato Edith pela carinhpsa e gentil mensagem

      Dia feliz

      FC

  • 3697392?profile=original

  • 3697330?profile=RESIZE_1024x1024

    • Que lindo ficou sua composição

      Deixo meu abraço fraterno

      FC

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