A cada hora que passa sinto
uma apunhala no peito doer.
Não reclamo, me calo, pressinto
Ninguém vai entender meu sofrer
Assim sigo nessa correnteza de pranto
Sem ninguém pra me acalentar,
Recolho-me, cubro- me com o manto
Da agonia por muito delirar.
Ate quando hei de suportar, não sei.
Não consigo da memória apagar
O amor que vivemos, eu doei.
Hoje sozinha estou a mendigar
Ah, essa tristeza quer me matar!
Márcia A Mancebo
Comentários
Obrigada querida amiga.
Belos versos que nos remetem à um amor que se foi...
Tristeza vem e como vai e vai , que se vá logo. Vale as boas lembranças do que há sido.
Parabéns amiga Márcia
antonio
Obrigada, Antônio!
Um abraço