Presa nas saias da minha Mãe,
Com outros horizontes eu sonhava,
Numa conversa de entretém,
Disse-lhe que um dia me libertava.
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Tinha um fascínio pela Austrália,
Tudo por causa dos cangurus,
Saí de casa com umas sandálias,
Uma camisola com capuz..
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Uma noite dando pela minha falta,
Na minha cama, para me mimar,
No seu amor de Mãe, sentiu-se incauta,
Do meu sonho não conseguir travar.
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Já estava a léguas do local onde nasci,
A entrar no continente que eu sonhava,
Um canguru passeava por ali,
Como se por mim, nos meus sonhos esperava.
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Grande demais para caber no seu marsúpio,
Montei-me na sua espinha dorsal,
Foi difícil adaptar-me ao principio,
Cavalgar um canguru...não era normal.
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Mas o bichinho parecia não se importar,
De realizar toda a minha fantasia,
Que me foi à sua família apresentar,
E mostrar os sonhos que eu trazia.
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Cristina Ivens Duarte-14/11/2017
Comentários
Obrigada amiga Margarida, pela sua leitura e apreciação, beijinhos.
Da imaginação vem as mais bela emoção, onde os pensamentos se exalam nas mais belas imaginações, contado pelos olhos. Um delicioso conto, verdadeira arte
Maravilha de texto,me encantei!
Bjs
Muito grata pela leitura e sua apreciação amiga Ciducha, beijinhos.
Primeiramente, cumprimentos pelo conto. Super interessante e bem escrito. Muito fofo seu conto Cristina! Obrigado por compartilhar conosco esse dom que o Criador lhe deu.
Muito grata pela leitura e sua apreciação amigo Sam, abraços.
Muito grata pela leitura e sua apreciação amiga Glaucia Amaral, beijinhos.
Grandes sonhos, grandes inspirações e magistral texto. Um abraço Poetisa Cristina.
Muito grata pela leitura e sua apreciação amigo Ricardo Nunes, abraços.