E assim se multiplicou aquele visceral momento de ilusão
Adiando até a madrugada que absorta nos limites do tempo
Destronou a luz escapulindo por entre toda a balburdia de festejos
Debruados numa sôfrega rima despida de flamejantes e ígneos desejos
Depois acorda a manhã envolta numa magistral embriaguez
Abandonada num espesso silêncio matinal aromatizando o cerne da
Esperança onde escorre a seiva dos meus clamores passionais, qual
Oclusa saudade sulcando os céus talhando essas gargalhadas quase colossais
Ato aos meus desassossegos todos os gomos de uma emoção deixada
Nos escombros do tempo pintalgando as cordilheiras da ilusão com
Os mais nobres desejos que soletro nesta incógnita e abastada desilusão
Ver-te nos olhos de mim incute a cada sonho o sôfrego registo
De um beijo mais veemente resgatando os fragmentos de tantas solidões
Escapulindo deste abissal silêncio desenhado e esculpido…a três dimensões
Frederico de Castro
Comentários
Sentimentos que se multiplicam nesse lindos momentos onde os sentimentos se afagam nas essência do belo amor
Grato pela mensagem linda amigo JCarlos
Dia feliz
FC
A passagem da madruga à manhã acusando uma visão capaz de trazer a redenção de um silêncio tridimensional: muitos aplausos, Frederico!
Obrigado poeta pela mensagem estimulante
Abraço fraterno
FC
De altíssimo bom gosto, e ambientação muito agradável.
Grato pela gentileza Sam
Votos de dia feliz amigo
FC
Que lindoooo!! falar mais o quê??? abraços amigo FC.
Obrigado Cristina pela mensagem e gentileza
Votos de dia feliz
FC