Na solidão do meu quarto sem esperança do amor
Escurece em mim aquela luz
Que um dia em minha vida brilhou
Restou apenas afagos de amor que sonhei
As trombetas replicam o além
Do que não me convém fico refém
Da solidão encarcerado em meu coração
Vivendo nas masmorras e muralhas dos meus sonhos e contos de fadas
A procura do portal de um mundo distante
Travando batalhas como um cavalheiro andante
Que impunha a espada e o meu grito silencia a minha alma
Que guardei quando criança de um futuro glorioso
Cavalgo nesta estrada de sonhos e de magia como um guerreiro solitário
Obcecado e aprisionado no meu mundo de fantasias
Em afagos de amor..!
Hilton Rubens
Comentários
Um poema fantástico, lindo