Consecutiva.

Consecutiva.

Longe de ti, a distância se magoa'
Mas, quando se senta nas falésias,
O horizonte se timbra de temporais.
E as flores, caem sem a primavera.

Entanto o mar, se aproxima rápido;
Tirando nossa face da solidão'
Buscando nossas lágrimas no tempo.
Molhando as areias do sofrimento.

E deste lodo nosso corpo, ressurge'
Não devemos culpar a saudade'
Sobre as intensas trevas do espírito.

Se o seu peso, não quebrar janelas!"
Soltando nosso coração aprisionado...
Pois, vida, que ama, renasce consecutiva.

Ednaldo F. Santos

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amor, chuva, vida, louco, desejo

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Comentários

  • Mais um belo soneto de tua lavra poética, Ednaldo. Aplausos! Bjs

  • Parabéns, poeta, poema lindo, que o amor renasça sempre... Abraços, paz e Luz!!!

  • Uma maravilha de poema, encanto e mais encantos do amor

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