E no fim, resta...

     E no fim, resta...

     Sortilégios sem fim

     De um nó que ruiu assim,

     Nas catacumbas que inserta!

          ***

 

     E no fim, resta...

     Nuvens cinzentas num breu,

     Onde enclausurada me pus à revelia

     Dos teus caprichos e rebeldia!

          ***

 

     Destarte, terei o meu fim...

     Não mais viverei assim,

     Nesse umbral de confrarias!

          ***

 

     Quiçá, estarei em outro céu, zepelim!

     Ah, não quero mais esta sorte por fim,

     Ao livrar-me desse julgo e bruxarias!  

                 

                 Elzana Mattos

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Comentários

  • Cumprimentos pelo dom da inspiração nobre poetisa Elzana Mattos! De passagem estive em Guanambi não consegui ver tudo, mas o que vi foi suficiente para sentir o bom astral do Memorial Casa de Dona Dedé puro encanto!

  • Parabéns, poetisa, poema lindo, maravilhoso, obra magistral. Abraços, paz e Luz!!!

  • 3659875?profile=original

  • Ventos sombrios que tocam no silêncio da noite onde a sombras vagam em busca das almas.

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