dói até morrer- nieves - Poesias - Casa dos Poetas e da Poesia2024-03-28T09:08:39Zhttps://casadospoetasedapoesia.ning.com/blog/feed/tag/d%C3%B3i+at%C3%A9+morrer-+nievesDói até morrer.https://casadospoetasedapoesia.ning.com/blog/doi-ate-morrer2018-02-18T04:48:15.000Z2018-02-18T04:48:15.000ZNieves Merino Guerrahttps://casadospoetasedapoesia.ning.com/members/NievesMariaMerinoGuerra<div><p> </p><p><strong><em>Sei o que é quando de inverno a inferno, gelando os avernos, a dor consume a devagar e caminha pelas veias até o mais profundo das areias do mar do silêncio, lá, nos mundos abisais, onde as noites aninham e dormem num sonho sem amanheceres.</em></strong></p><p><strong><em>Nada aquece, ninguém cura a ferida aberta após do corte da guilhotine no centro da alma.</em></strong></p><p><strong><em>Chove...</em></strong></p><p><strong><em> Talvez sejam águas que tentam lavar os pesares da desdita na memória desde o fim dos tempos.</em></strong></p><p><strong><em>Nalgúm momento e lugar, perdimos a inocência, a fe, a esperança. </em></strong></p><p><strong><em>Cala-mos.</em></strong></p><p><strong><em>Apenas sorri-mos. -Nunca com nosso olhar, que é día após día mais intenso, impenetrável, diferente- .</em></strong></p><p><strong><em>Quebrou algo no núcleo da nossa existência.</em></strong></p><p><strong><em>Um vento forte -ventania- traz com esta chuva sua melodía, machucando as janelas (as de cristais e da vida).</em></strong></p><p><strong><em>Pouco a pouco aprendemos a agradecer qualquer coisa boa, por muito insignificante que parezca, porque todo é grande, muito grande... </em></strong></p><p><strong><em>Desde um alento, ár, sol, flor, uma palabra...</em></strong></p><p><strong><em>Um gesto gentil de alguém, um olhar auténtico, e vamos acariciando com gosto estas noites frías -preliminares do descanso, ainda seja com a alma em alerta-, para poder enfrentar -com sorte- outro indesejável, duro, solitário e doloroso día... </em></strong></p><p><strong><em>É como outra rotina, mas sem nenhuma rotina.</em></strong></p><p><strong><em>Nada é igual. Pode acontecer qualquer coisa.</em></strong></p><p><strong><em>Sem esperar nada, algo acontece que da algún sentido a todas nossas interminávels e agotadoras horas.</em></strong></p><p><strong><em>Sabemos no intimo de nosso ser que só trocando nossa propia atitude poderemos trocar a atitude dos outros, da sociedade, da vida, do mundo. Mas já não temos forças.</em></strong></p><p><strong><em> Outro ano no calendário. Mas só é isso: um número.</em></strong></p><p><strong><em>A Terra continúa girando, rolando.</em></strong></p><p><strong><em>Todo cambia nesse misterioso equilibrio natural.</em></strong></p><p><strong><em>Tudo e nada é igual. -Interesante contradição-. </em></strong></p><p><strong><em>Todos os bons desejos que sinto para e por vocês -e enviados aos universos com meu pensamento e sentimentos-, tenham a força suficiente para que a serenidade, a esperanza e a alegría tornen de novo a vossos corações com a paz da reconciliação com a vida, as pessoas, as circunstancias, os fatos, as vivenças...</em></strong></p><p><strong><em>Todo o aprendizado nestes anos de vida...</em></strong></p><p><strong><em>Assim seja.</em></strong></p><p>. .</p><p>-Desculpem os mais que prováveis erros em portugués.</p><p>Obrigado.</p><p>.</p><p>Nieves Merino Guerra.</p><p>Gran Canaria - España</p><p>07 de janeiro de 2018.</p></div>