O corvo e a tempestade

[Fernanda R-Mesquita]

A noite ficou escura e o vento sopra torvo,
a chuva bate tão solitária na janela,
talvez fuja do agouro do corvo
que bate as negras asas atrás dela.

.

Por que chove assim, canta o corvo e sopra o vento
se nem sequer é Dezembro mas sim Agosto.
Espreito pela vidraça e vejo o vento violento
a fazer girar o corvo que brinca bem disposto.

.

Murmurei lenta alguns ais,
sem entender a negrura dos espaços celestiais,
para de seguida sorrir enternecida ao perceber,

.

que enquanto eu fiquei desorientada, aborrecida
por uma tempestade que chegou perdida
o corvo abriu as asas, quis brincar... quis viver!

.
Fernanda R. Mesquita

[Edith Lobato]

Poderia ter postado a imagem acima do poema para ilustrá-lo, de qualquer forma o poema por si só, é luxuosamente belo. Meus aplausos.

[Fernanda R-Mesquita]

Também pensei isso, mas sei que foi feito de boa vontade. No entanto se a Edith tiver tempo de fazer ficarei muito contente. Sei do bom gosto que vai aqui por esta casa. Sério. Guardarei com muito carinho. Adoro as vossas imagens mas eu confesso que não tenho muito jeito para isso. beijinho e descansem todos em paz. 

[Fernanda R-Mesquita]

Para quem gostou deste poema. Espero que gostem. Felicidades poéticas para todos. Imagem elaborada por Maria do Rosário. Obrigado Maria do Rosário. E obrigados a todos o que aqui escrevem.

[Valdomiro Da Costa]

Maravilhoso soneto amiga Fernanda, adorei parabéns. Abraços e felicdades

[Fernanda R-Mesquita]

Obrigado! Felicidades para si também 

[Fernanda R-Mesquita]

Obrigado Nieves. Beijinho.

[Nieves Merino Guerra]

Nossa, Fernanda, é bom e belo demais este soneto,m linda.

 Com um final surpreendente.

 Gostei demais. Bravo,

Parabéns de coração.

 Beijos grandes.

 

 

 

 

[Fernanda R-Mesquita]

Obrigado. Partilhando poesia, alegre ou não nos encorajamos, não é? Beijinhos.

[Fernanda R-Mesquita]

Obrigado. Partilhando poesia, alegre ou não nos encorajamos, não é? Beijinhos.