Nas tralhas do meu sótão,
vasculhei entre o cotão,
encontrei chapéus de chuva,
que invadiam o seu chão.
vasculhei entre o cotão,
encontrei chapéus de chuva,
que invadiam o seu chão.
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Sou criança, nunca vi o mar,
dos chapéus criei uma imagem,
que há muito eu queria brincar.
Sou criança, nunca vi o mar,
dos chapéus criei uma imagem,
que há muito eu queria brincar.
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Sim! era nele que eu ansiava,
sentir as ondas e baloiçar.
Sim! era nele que eu ansiava,
sentir as ondas e baloiçar.
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Abri todos os chapéus,
formei ondas que só eu podia ver,
o mar já estava pronto,
do barco não podia esquecer.
Abri todos os chapéus,
formei ondas que só eu podia ver,
o mar já estava pronto,
do barco não podia esquecer.
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Não desesperei! alguns chapéus virei,
criei um pequeno bote,
que me fez sentir criança,
feliz, cheia de sorte.
Não desesperei! alguns chapéus virei,
criei um pequeno bote,
que me fez sentir criança,
feliz, cheia de sorte.
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Quando um dia me perguntarem,
se o meu mar tem gaivotas no céu,
vou dizer que tenho um só meu,
construído com chapéus.
Quando um dia me perguntarem,
se o meu mar tem gaivotas no céu,
vou dizer que tenho um só meu,
construído com chapéus.
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Cristina Ivens Duarte
Comentários
Maravilhoso o teu mar de chapéu, Cristina. Eu me imaginei navegando nesse mar. Lindoooooooooo! Bjs
Meus respeitos e admiração pelo talento que lhe aflora, querida Cristina.
Beijos, Marcos
Muito lindo, Cristina! Bjs.
Com a devida vénia
Dom incorporado à sensibilidade é encantador.