Raridades
Os cristais lapidados estão escassos
São raridades contáveis em nosso espaço
Lamentavelmente vale quem pode mais
Quem nada pode se perde sem opção
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Até as flores perderam seu valor
Maltratadas, substituídas pelos topázios.
Entristeceu-se, não mais floresceu.
Perdendo o homem o que de fato era seu
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Os humanos estão se enterrando aos poucos
Se maltratando neste solo tão substancial!
Como se fossem lobos famintos sem identidade
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Provavelmente estamos resumidos há menos dias
A poluição, os fracassos e as desilusões batendo as portas.
Chegando com pratos recheados e matando-nos precocemente
Comentários
Parabéns, poetisa amiga, poema lindo, reflexivo, adorei. "O homem é o Lobo do homem..." Não podemos esquecer disto... Abraços, paz e Luz!!!
Mesmo assim, o mundo ainda nos oferece a sua beleza. Reflexivo teu poema, Selda. Parabéns! Bjs