Regras de participação do evento
1.Todos os membros podem participar;
2.O tema é livre, com excessão de pandemia e textos eróticos.
3.Cada autor pode participar com 5 obras;
4. Cada obra deve ter no mínimo 8 versos e no máximo 20 versos ou, meia lauda (página) no caso de textos em prosa;
5.As obras devem ser postadas dentro do link deste Sarau e de modo escrito, na caixa principal do tópico;
6. O Sarau estará vigente por todo o mês de setembro;
7. Permite-se apreciação (comentários) nas obras;
8. Permite-se imagem ilustrativa para efetiva arte pelos designers.
9. Deixe sua permissão no final de cada obra para participação na Antologia que, será editada no ano de 2022, pelo Clube de Autores.
Boas composições!
Respostas
Lilian grata pela presença...
Obrigada Margarida...
FOLHAS DE ESPERANÇA...
As folhas são como esperanças,
que se renovam todos os dias...
São verdes esperanças
de termos um dia aquele amor,
tanto desejado!
Que por algum tempo demos por perdido...
As folhas que se renovam, são como a brisa do mar
que nos toca tão suave...
Toque de esperança de que o amor esta para chegar...
Virá para matar as saudades,
substituirá as folhas amareladas,
amarrotadas pelo tempo...
Trarão folhas verdes,
juntamente com um reflorir,
e formarão um lindo jardim
com uma beleza sem par...
Serão folhas e flores de esperanças realizadas!
Eudalia Martins...
Autorizo....
Gratidão
VULGATA
Ave, palavra!
Asa da crença
Que alça voo
A cada letra.
Mas seu sentido
De palma e pedra
Cá dentro fica
E faz da mente
Igreja bíblica.
Ave, Jerônimo
Com seu leão,
Sua caveira.
Sua canção
Na língua antiga
Resume o mundo
A ermo arvoredo
De que até hoje Eu me circundo,
Meu São Jerônimo.
(E. Rofatto)
- Autorizo ppublicação pela CPP.
Esse poema é espetacular, muito difícil fazer versos constantes de 4 sílabas.
Muito bom te evr aqui.
Gratidão pela partiicpação.
RECONHECIMENTO
Dói-me que teus jardins não sejam vistos,
E eu ainda vejo íris se abrindo em minhas retinas
Vasos de desbotada, mas persistente opalina.
Dói-me que tuas águas cantem sem ninguém ouvir
E eu ainda ouço de outra era igual cantilena,
Tão lembrada partitura, tão diferente leitura.
Dói-me que sob teus ramos não corram crianças
E eu relembrando ainda percorro teus arvoredos,
Deixei muito atrás o futuro e cheguei ao passado.
Dorme, que o sono é a morte a embalar o sonho
E outra vez voltará à usina da tua força
Com caldeiras e melaço mais doces que antes.
Dorme, que o sonho é viver a verdade da alma
E a vigília acumulada é um intervalo até o tempo
De se deixar ficar velho para voltar a ser menino.
Dorme, que a alma acordará renascida
E o que se chamava vida, antes não era
Senão agora quando adormece a fábrica dos dias.
(E. Rofatto)
- Autorizo publicação pela CPP.
LÁPIS
Desse teu corpo descarnado
O tempo apagará o contorno,
E a ordenação dos teus ossos
Será carvão esparso ao vento,
Menos o traço a ser amostra
Da Fênix erguida em desenho.
Galho seco feito grafite
Levará teu pólen proscrito
Do mundo que era meu recanto.
Ficamos os dois estrangeiros.
Eu não mais existirei em ti.
E tu me habitarás tanto, tanto.
(E. Rofatto)
- Autorizo ublicação pela CPP.