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Regras de participação do evento

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1.Todos os membros podem participar;

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2.O tema é livre, com excessão de pandemia e textos eróticos.

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3.Cada autor pode participar com 5 obras;

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4. Cada obra deve ter no mínimo 8 versos e no máximo 20 versos ou, meia lauda (página) no caso de textos em prosa;

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5.As obras devem ser postadas dentro do link deste Sarau e de modo escrito, na caixa principal do tópico;

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6. O Sarau estará vigente por todo o mês de setembro;

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7. Permite-se apreciação (comentários) nas obras;

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8. Permite-se imagem ilustrativa para efetiva arte pelos designers.

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9. Deixe sua permissão no final de cada obra para participação na Antologia que, será editada no ano de 2022, pelo Clube de Autores.

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Boas composições!

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As repostas estão encerradas para esta discussão.

Respostas

  • MATINAL

     

    Entre a cidade e o firmamento

    Desenha-se, em cada manhã,

    Um espetáculo de energia e alento

    Que produz uma vitalidade sã,

    Convertendo o ser em atento,

    Tornando a melancolia vã,

    Derretendo o relento

    E persuadindo-me a ser seu fã,

    Porque limpa o pensamento

    E acaricia como um tecido de lã,

    Dissipando todo o lamento;

    Tem a doçura de uma maçã

    Apreciada num elegante assento;

    O Sol apresenta-se em cada manhã!...

    M. Piçarra

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  •  

    Sampaguita – a flor do dia perfumado!

     

                                                                                Assim como a austríaca Edelweiss, a flor do amor eterno, a flor que agora evoco tem origem nas montanhas – no caso, os gélidos picos do Himalaia. É a Flor de Manila, ou Sampaguita, que também se conhece por jasmim-árabe e, no nordeste brasileiro, por bogari. Há quatro séculos chegou ao arquipélago malaio e dali às Filipinas, onde se deu tão bem com as montanhas e seu povo que se tornou um dos símbolos do país. Do arbusto sobressaem, em forma de estrela, as flores brancas de cinco pétalas, de fragrância singular. Colhidas cedinho nas montanhas até por crianças, são de pronto levadas ao comércio nas cidades, porque as flores brotam durante a noite e têm vida brevíssima – apenas um dia!

                                                                                A Sampaguita é a flor da devoção e fidelidade e adorna igrejas e nichos nas casas. Dela se produzem ainda perfumes e chás muito apreciados. Não foi sem motivo que no século XIX, no auge do Romantismo, tenha se destacado nas Filipinas uma jovem sonhadora, erudita e de posses, chamada Dolores Paterno y Assuncion, que, como era moda da época, partiu deste mundo com apenas 27 anos de idade, não antes de, aos 25, deixar-nos como legado  “La flor de Manila”, a Sampaguita, canção de acentuada ternura, publicada com letra do poeta Pedro Paterno, fundado em poema de Carmina de Vera, a mãe de ambos.

                                                                                O tempo passou e a flor se eternizou. Cruzou os mares e se adaptou a outros climas, tais quais o do Brasil tropical, onde o jasmim-dos-poetas é chamado de bogari.  A flor colhida, por seu simbolismo, há de perfumar a alma iluminada por toda a existência e além dela, mesmo que viva tão só por um dia. Por sinal, Dolores Paterno também se fez notável por essa composição que terá lugar de destaque nos corações apaixonados.

    pedro avellar

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