Oficina I - Desafio Poético sobre palavras aleatórias

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PROPOSTA

 

Esta oficina destina-se à composição de poemas sobre palavras deixadas aleatoriamente.

Regras

1. Todos os membros podem participar.

2. Ficarão em tela 4 palavras aleatórias para composição.

3. O participante deve compor nas palavras em tela  e ao postar seu poema, deve deixar outras

4 palavras para o próximo participante.

4. Os poemas criados devem ser postados em texto escrito, sem arte, na caixa de resposta principal da oficina.

5. É permitido comentários de apreciação sem imagens nos textos.

 

Boas inspirações!

 

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Respostas

  • Ante a morte

    Quando a vida se esfacela ante a morte,
    o que parte, então, descansa dos tormentos,
    mas quem fica sofre a dor do duro corte,
    e a partida traz saudade e sofrimentos.

    Nesse instante alma e corações feridos,
    choram suas amarguras e desditas,
    com seus sentimentos todos revolvidos,
    pela dor que em seu imo fere e grita.

    Na tristeza o coração tão cobalido,
    passa tempo olhando o tempo a perscrutar,
    que a existência não parece ter sentido,
    se, se vai sem se poder nada levar.

    Com a face constristada e absconsa,
    pela sombra do depresso que lhe assoma,
    tem a alma em cada hora mais esconsa,
    pela dor que a este momento nada soma.

    Edith Lobato - 12/01/19

  • Palavras em tela; Esfacela, perscrutar, absconsa, revolvidos

  • Tombo.

    A vida inteira eu fui crédula em sentimentos
    Insistentemente quis acreditar no amor
    Sonhei com grandes e eternos momentos
    Acreditava que ele da felicidade era o provedor.

    Mas, nos abrolhos das minhas lembranças
    Foram parcos os momentos de felicidade
    O amor passou rápido levou a esperança
    Deixou, apenas, o vazio e a saudade.

    Como vate, errei  em minhas previsões
    Porque previ que os meus sonhos aconteceriam
    E quando despenquei do pico das ilusões
    Vi que na queda os sonhos se arrebentariam.

    O que restou de mim depois do tombo
    Foi esse mundo soturno e sem beleza
    E no lugar do coração existe um rombo
    Um buraco preenchido, apenas, por tristeza.

    Marsoalex – 12/01/2019

     

  • Palavras em tela: sonoridade, morbidez, vozear, grilhões

  • Paraíso.

    Um pequeno Cambuí me chama atenção
    Não sou botânico, mas gosto das mirtáceas
    Ou de qualquer planta que exista nesse chão
    Das frutíferas, das murtas, das glumáceas.

    Eu sou assim porque nasci no mato.
    Caipira eu sou com muito orgulho!
    Embora esquecido, em anonimato,
    Mas, minha vida, direitinho, eu debulho.

    Não tenho patrão nem sou empregado
    Vivo do da terra, dela eu tiro meu sustento
    No meu pedaço de chão estou plantado
    Sou coronel do meu próprio alimento.

    E esse namoro que há entre a terra e eu
    Que qualquer um que olhar vai perceber
    Que essa terra é meu mundo é meu céu
    Que alcancei o paraíso antes de morrer

    Marsoalex – 10/01/2019

     

    • Desisto!!!

    • Não desista, professor! Nada melhor do que um bom desafio.

  • Palavras em tela: Cambuí; Caipira, Coronel, Namoro

  • Selvagem

     

    Lembrar de nós dois sob a cachoeira e desnudos,

    É imaginar o quanto podemos repetir nossas façanhas...

    Fantasias de amor sobre as fronteiras dos absurdos;

    Entregar-se e nos rasgar até as últimas entranhas,

     

    As águas, oscilantes, fugindo pelo córrego proceloso

    E eu, horizontal, sobre as pedras a lhe amar intensamente...

    Querendo-lhe extrair, mansamente, um gozo impiedoso

    Enquanto você ronrona aos meus ouvidos felinamente.

     

    Enquanto isso, os animais assistem nossa desfaçatez

    E eu a pedir: - Cobre-se... Esconda o corpo; que audácia!

    E você retrucando: - Deixe-me em paz! Exporei minha nudez!

    Então volto, verticalmente, a te amar sem qualquer falácia.

     

    E sem dó nem piedade possuo-lhe, totalmente, empedernido

    Sem demostrar qualquer tipo de dó, lamúria ou arrependimento.

    Ao final, em completo espasmos, estarei deveras, deprimido

    Por minhas falhas vislumbradas por Deus lá do firmamento.

     

     

     

    Professor Talvanis Henrique – Carmópolis/Sergipe/09/01/19 – 22:28

    • Ficou espetacular!

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