Oficina I - Desafio Poético sobre palavras aleatórias

719441?profile=original

PROPOSTA

 

Esta oficina destina-se à composição de poemas sobre palavras deixadas aleatoriamente.

Regras

1. Todos os membros podem participar.

2. Ficarão em tela 4 palavras aleatórias para composição.

3. O participante deve compor nas palavras em tela  e ao postar seu poema, deve deixar outras

4 palavras para o próximo participante.

4. Os poemas criados devem ser postados em texto escrito, sem arte, na caixa de resposta principal da oficina.

5. É permitido comentários de apreciação sem imagens nos textos.

 

Boas inspirações!

 

Para adicionar comentários, você deve ser membro de Casa dos Poetas e da Poesia.

Join Casa dos Poetas e da Poesia

Enviar-me um email quando as pessoas responderem –

Respostas

  • Palavras em tela: Ventura; Nuvens; Sorver; Incólume

  • .

    Sonhos intricados, sonhei.

    Se são proféticos, não sei.

    Num labirinto, me encontrava,

    A buscar quem me amava

     

    Foram cenas díspares a suceder

    Com flechas e anjos alados

    Eu chorava por não te ver

    Tinha uns ousados guerreiros

    E ao meu lado um fiel escudeiro

     

    Havia carrancas e gárgulas

    Num sombrio nevoeiro

    Estava eu, desnorteada

    Naquele lugar estranho e traiçoeiro

     

    Meu coração sentia acelerar

    nas batalhas, enquanto te procurava

    Em desgaste meu fôlego faltava

    Numa batalha sem fim...

     

    De repente, uma doce voz falou comigo

    Vibrando forte, com sabedoria

    “ Não se canse, tenha fé, estou contigo”

    Foi um solavanco que me despertou...

    Percebi que era tudo um sonho louco

    Quando vi que ao meu lado, dormia o amor.

     

     

    Lilian Ferraz

    08/03/2021

    • Muito belo, parabéns, Lilian!

    • Olá, Márcia. Muito grata pela apreciação e carinho. Bjs

  • Palavras em tela

    Coração, sabedoria, escudeiro, labirinto

  • Meu sonho

    Quisera essa noite voltar a sonhar
    Co' aquele castelo enfeitado com cores
    A escada em curvo tal qual um altar
    Senti - me rainha no meio das flores.

    Entre balaústre vermelho carmim
    A orquestra tocando um bolero pra mim
    O ar com a fragrância de rosas e jasmins
    Um coro animado, vestindo cetim.

    Na porta um soldado com um pergaminho
    Chamando as pessoas pra entrar no salão
    Salão todo ornado com flor e raminho
    As mesas enfeitadas com rosa em botão.

    Naquele momento vi alegria no ar:
    Ao ver peregrinos dançando arrumados
    Era tanta gente e comida a fartar...
    Ali me senti uma mulher sem pecado.

    Instantes sublimes não fiz alusões
    Vi todo universo em feliz união,
    Tão certa me vi nas minhas convicções
    O mundo entendeu: somos todos irmãos!

    Márcia A Mancebo
    28/02/2021

  • Palavras em tela

    Balaústre, pergaminho, convicções, peregirnos

  • À flor da poesia

    Na marginal do rio andei sozinha,
    o pensamento a flor da poesia,
    falava alto ao vento e vento vinha,
    falar-me de outro tempo e freguesia.

    Assim, tão absorta é que eu seguia,
    vernáculo que sou no meu falar
    parei sem entender o que fazia
    revi o verso inteiro, devagar.

    Enquanto ali estava, eu vi voar,
    abelhas pequeninas sobre as flores
    ali fiquei olhando sem nada falar
    a paz e a sintonia dos atores.

    Por fim olhei ao longe e quis voltar,
    pois vi que o sol morria lerdamente,
    e com sofreguidão, sem me apressar,
    eu mergulhei na noite, abruptamente.

    Edith Lobato 

This reply was deleted.
CPP