PROPOSTA
Esta oficina destina-se à composição de poemas sobre palavras deixadas aleatoriamente.
Regras
1. Todos os membros podem participar.
2. Ficarão em tela 4 palavras aleatórias para composição.
3. O participante deve compor nas palavras em tela e ao postar seu poema, deve deixar outras
4 palavras para o próximo participante.
4. Os poemas criados devem ser postados em texto escrito, sem arte, na caixa de resposta principal da oficina.
5. É permitido comentários de apreciação sem imagens nos textos.
Boas inspirações!
Respostas
Uauuuu!
Lindo demais 👏
Palavras em tela:
Imprudência, pulcra, portão, rigidez
Mulher sem saudade
O toque do interfone insistentemente
Causa uma surpresa te ver outra vez,
Depois de tantos anos vens novamente
Procurar nos meus braços o que desfez.
Volto ao passado sem minha vontade
Lembrança daquele dia me assedia
Vejo aquela menina na flor da idade
Cativa do acalanto e da fantasia
Depois a partida sem necessidade
Fiquei sozinha sem norte e sem luz.
Com os anos tornei - me mulher sem saudade
Co' a vida a meus pés que agora reluz.
Hoje vejo o mundo não co' o coração
Sou livre de caprichos e falsidade,
Sou qual um barco solto na imensidão
A maré que aporto é mansa sem ansiedade.
O que vivemos ontem tudo acabou
Desejo nenhum me assola no momento
Nosso tempo não tem volta... Passou.
Pretendo envelhecer em paz, sem tormento.
Márcia A Mancebo
06/10/2021
Sempre primorosa,Márcia. Parabéns
Obrigada amiga querida 😘
Palavras: reluz, interfone, acalanto, maré
Andarilho
Olhe me aqui! Não me evite não…
sou um ser humano que precisa
de cuidados e atenção.
Meu corpo esquálido e fraco
assusta eu sei, vivo também
eu espantado!
Saúde debilitada, numa feição
anêmica, que a muitos afugenta.
Minha história não é bonita, mas dolorida.
Aqui vivo como um pedinte.
Despertando ojeriza em uns ,
em outros, compaixão e dó!
Meu viver é triste e sombrio
uma negritude que atormenta a alma
Só tenho Deus, e a rua como companhia.
Sinto -me refém desse movimento
itinerante do vai e vem dos cidadãos
que veem em mim, apenas mais um humano
fracassado para exibição.
Confesso, estou exausto
De dormir ao relento e ser mais
um andarilho do asfalto.
Lilian Ferraz
25/09/2021
Lindo poema, Lilian! Parabéns.
Fico grata pelo carinho e a oportunidade. Bjs
Palavras em tela:
Exibição, Anêmica, Negritude, Exausto