I Oficina de poema que não tem fim

Amo as tardes mornas de verão,
O sentir da brisa nos sonhos da vida.
Amo esta quimera, esta emoção
Esta saudade, por vezes, dolorida.

Amo a força que me leva à brida,
E me instiga uma nova floração.
Amo as tardes mornas de verão,
O sentir da brisa nos sonhos da vida.
 
Colher dos frutos de cada lunação,
E cantar uma nova cantiga,
É o que nos leva vencer provação.
E neste labirinto que nos intriga,
Amo as tardes mornas de verão.

 
Edith Lobato – 2009

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  • Estamos encerrando esta oficina. Os poemas farão parte de uma nova antologia poética da Casa.

    Nova ofina estará será aberta. Participem!

    Até mais ler.

  • Refazer a história.

    Voltar outra vez a ser povo
    Para refazer a sua história
    O brasileiro preciso de algo novo
    Para apagar a corrupção da memória.

    Dar ultimato a quem ousou se dar o direito
    A ser totais proprietários da nação
    Esquecendo que, pra ser eleito
    Ganharam o voto do povo, cidadão.

    Vamos mudar a imagem do país
    Do qual não podemos nos orgulhar
    Pois, se seguirmos do ladrão a diretriz
    Vamos na imagem espelhada mergulhar
    E nessa imagem sem fundo feita de giz
    Não temos opção de melhorar.

    Precisamos buscar outra verdade
    Exercendo o nosso direito
    De viver em plena liberdade
    Fazer justiça com as próprias mãos?
    Não se! Mas não quero viver pela metade
    Calando a voz da minha razão.

    Marsoalex 10/04/2018

  • SER POVO OUTRA VEZ
    Eri Paiva

    Fazendo desta vida o seu paraíso,
    Estão os corruptores da nação;
    Homens tidos de bem, hoje sem juízo,
    Metem as mãos nos bolsos de cada cidadão!

    Amealham fortunas na desonestidade
    Em desobediência às leis do seu país;
    Deitam-se na ambição, acordam na prosperidade,
    E dia após dia a vida lhes parece feliz!

    Entre tantos mandos e desmandos,
    Entontecida e estropiada,
    Ladeira abaixo a massa vai rolando...

    Até entender que é preciso algo novo:
    Anular-se enquanto massa,
    Voltar, outra vez, a ser povo!

    Parnamirim/RN
    Em 30. 03. 2018

     

     

  • Asas como pássaros.

    A melhor resposta é sempre a do coração
    Quando perguntamos a respeito do amor
    Só ele pode nos dar a direção
    Só ele é nosso mestre e sensor.

    Quando é o amor que guia nossos passos
    O caminho fica claro e bem florido
    Levitamos, temos asas como pássaros,
    Porque o amor nos dar voos garantidos.

    E, amar, é voar para o infinito
    É flutuar sem precisar de chão
    Porque o mundo do amor não é restrito
    Ao espaço onde tem lógica ou razão.

    O mundo do amor não tem fronteiras
    Não tem parâmetro entre o certo e o errado
    Não precisa de barragens, de trincheiras,
    Pois, todo o seu território é liberado.

    Pra ter sua liberdade garantida
    O amor faz o que for preciso.
    Permanece livre, preso numa vida
    Fazendo desta vida o seu paraíso.

    Marsoalex - 28/03/2018

     

  • RESPOSTA DO CORAÇÃO
    Eri Paiva

    Faz parte da história e faz resplandecer
    Enfrentar os desafios de cabeça erguida!
    Saiba-se que qualquer problema ao nascer,
    Carrega no seu bojo, a solução escondida.

    Levante-se os prós e contras da situação,
    De forma corajosa, sem macular ninguém.
    Tenha-se como lastro, sabedoria e intuição,
    Cuja verdade ao aflorar, só favorece o bem.

    Um desafio vitorioso, sempre engrandece
    Imagem, caráter e alma de todo cidadão.
    Esta mudança feliz contamina, amadurece,

    Cria elos de forças, melhora uma nação.
    Haja pois problemas e soluções a resolver!
    A melhor resposta é sempre do coração!

    Parnamirim/Rn
    Em 26. 03. 2018

     

  • Importa a emoção que teu amor traz,
    impressa nos teus gestos e cuidados,
    a promover, diariamente, a paz,
    na caminhada, sempre, lado a lado.

    Importa ver o teu olhar repleto,
    do amor que a tua alma veste
    à minha vida inteira e por completo,
    a tua vida o meu amor, reveste.

    Assim vivemos ao sabor do amor,
    enquanto dure e a felicidade
    não esvaneça nem perca o sabor
    na torpe voz da ingrata falsidade.

    Sigamos, pois o tempo é soberano,
    e a vida é cheia de encruzilhadas,
    ninguém´m conhece o intimo humano
    o que hoje é no amanhã pode ser nada.

    Edith Lobato - 14/11/17

  • Para que à noite atinjamos o firmamento
    Na beleza ímpar de sua abóbada estrelada
    Não me deixes a sós remoendo pensamento
    Abrace-me docemente nesta madrugada!

    Tão feliz momento contigo quero sacralizar
    Sentir na alma o Universo em suas vibrações
    Confiar que bênçãos dadivosas ele nos dá
    Fortalecendo nossas vidas, ideias, intenções.

    Se um simples respirar o Universo acolhe
    Com certeza acolhe e abençoa o nosso amor,
    Tudo ele transforma, regenera, jamais tolhe,
    Se o melhor nós queremos conspira a favor.

    Fiquemos assim neste enlevo que nos traz
    A beleza que o firmamento é no seu existir!
    Abraça-me, abraça-me, seu abraço me é paz
    Fica comigo esta noite e faça-me dormir!

    Eri Paiva - Natal-RN/Brasil

  • Como doce instante de ter assim amado
    Vislumbro nossos corpos através do espelho
    Que descobre nossa nudez, nossa libido
    Testemunha indiscreta de nosso amor.
    .
    Assim acordo em teus braços fortes
    Sentindo o sabor doce de seus beijos
    O toque sedoso de suas mãos a me provocar
    Arrepiando minha pele, reacendendo meu desejo.
    .
    Nossos corpos se encontram sob os lençóis macios
    Numa carícia quente que desperta volúpias indiscretas
    Num êxtase crescente que domina os sentidos
    NOS PERDEMOS ENVOLTOS EM DELÍCIAS CELESTES.
    .
    Maria Angélica de Oliveira 26/09/17
  • Caprichos do prazer.

    Arrastados num transe de desejos e deleites
    Os amantes se entregam aos caprichos do prazer
    Corpos em brasa, sexos intumescidos, palpitantes,
    Fluidos de cios, olores a lhes envolver.

    Um desejo profano, desmedido
    Que enlouquece como droga, como vício
    Ânsia aflita que domina os sentidos
    Transformando a cama num hospício.

    O sexo, fonte de onde vão beber
    Matar a sede que os leva a fissura
    Que os faz delirar e explodir de prazer
    Chegando quase às raias da loucura.

    Sob o ressoar de sinos imaginários
    Ecoam gritos que o cio em transe emite
    Avisando aos amantes, do desejo emissários,
    Que a última fronteira é do gozo, o limite.

    Marsoalex – 01/08/2017

  • Te acolho em meus braços, comovida

    Sinto o calor de seu corpo a invadir-me

    Gemidos roucos de um enlace indolente

    Exaltação mística de um êxtase reverente.

    .

    Um recanto de lençóis brancos e finos

    Ninho quente de amantes inebriados

    Que se perdem em carícias e volúpias

    Esquecidos num momento mágico.

    .

    Os odores almiscarados se misturam no ar

    Extasiando os sentidos em débil enlevo

    Suores que se misturam, numa fragrância ímpar

    Arrastados num transe de desejos e deleites.

    .

    Maria Angélica de Oliveira - 22/07/17

    "Um momento..." - Poema que não tem fim - CPP

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