Minha história

Minha história

Eu deixo, na areia, minha marca
Nos momentos desertas dos meus dias,
Na solidão que a ausência demarca
o traçado da cruel melancolia.

Marcas profundas são minhas pegadas.
Calejadas, mas com garra e fé
Muitas léguas acumuladas da jornada.
Se olhar para trás lágrimas rolam, até!

Areia fofa pelo vento, levada
que no vendaval meus olhos encobriam
para eu seguir, quem sabe encorajada
esquecendo instantes de agonia.

Se não fosse essa areia, essa marcação,
Não entenderia que pra alcançar a vitória.
Se o trilhar não fosse, sob, da lua, o clarão
Não sentiria que escrevo minha história
em versos que saem do coração.
Márcia A. Mancebo
(09/10/2019)

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